terça-feira, 27 de julho de 2010

São Tarcísio: Padroeiro dos Coroinhas

São Tarcísio

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.


São Domingos de Sávio: Padroeiro dos coroinhas


São Domingos de Sávio

Nascido em Riva, Piedmont, Itália, em 1842; e morreu em Mondonio também na Itália em 9 de março de 1857. Foi beatificado em 1950 e canonizado em 1954.

Domingos era um de três filhos de um ferreiro e uma costureira, e cresceu com desejos de ser um padre. Quando São João Bosco começou a treinar jovens como clérigos para ajudá-los no cuidado de meninos de rua, em Turim o padre da paróquia de Domingos o recomendou a João Bosco, o qual mais tarde escreveu a biografia de Domingos de tão impressionado que ficou ao conhecê-lo.

Sua receita de fé era simples, pregava submissão a Deus e a dedicação de amor ao próximo. Sua infância ficou marcada pela primeira comunhão (que era normal ser feita aos doze anos), feita com a fervor aos sete anos, e se distingue pelo cumprimento do dever em seu lema: “ANTES MORRER DO QUE PECAR”. Essa idéia o seguiu até o final da sua vida.

Em outubro de 1854, na idade de 12 anos, Domingos tornou-se um estudante no Oratório de São Francisco de Sales em Turim. Muito dedicado na oração, ele também fazia vários trabalhos, como varrer o chão e tinha especial paciência e cuidado com os jovens mais travessos.

Logo que começou no Oratório Domingos separou uma luta entre dois rapazes que se atiravam pedras. Segurando um crucifixo entre eles ele disse: “Antes de lutarem olhem para isto” e em seguida disse “Jesus não tinha nenhum pecado e Ele morreu perdoando os seus executores, nós vamos ofendê-lo sendo por vontade própria vingativos?”.

Ele escrupulosamente seguia as normas da casa e com isso angariava o ressentimento dos outros jovens que esperavam dele o mesmo comportamento. Não obstante, ele nunca ofendia quem o tratava mal.

Uma das mais belas passagens da vida desse pequeno gigante da fé foi com apenas 10 anos de idade, quando se responsabilizou por um erro cometido por um colega seu. Quando o delito foi descoberto, causou espanto à maioria dos professores que o conheciam, e quando questionado o porquê havia encoberto o erro de seu colega ele respondeu que, como seu amigo já tinha vários precedentes e com mais aquele seria expulso da escola, ele preferia assumir a culpa, já que sobre ele não havia outras acusação.

Dom Bosco contou ao Papa Pio IX o desejo de Domingos Sávio de servir na Inglaterra. Na verdade, o Papa Pio IX tinha vontade de restaurar a hierarquia da Igreja na Inglaterra, separada da Igreja Católica desde o século XVI.

Entretanto, a frágil saúde de Domingos piorou e ele foi enviado para Mondonio, sua cidade natal, para uma mudança de clima. Foi diagnosticado como tendo tuberculose e logo começou a sangrar e isso apressou sua morte. Ele recebeu os últimos sacramentos e pediu ao padre para ler a oração dos mortos e no final ele sentou-se e disse: “ADEUS MEU CARO PADRE”; sorriu e exclamou: “ESTOU VENDO COISAS MARAVILHOSAS”. Logo depois ele morreu sorrindo tão calmo e feliz que ninguém duvidou de sua visão do paraíso.

Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu para a sua canonização. Ele foi à pessoa mais jovem não-mártir a receber a canonização, na historia da Igreja.

Ele é o padroeiro dos coroinhas da igreja e delinqüentes juvenis.


SER DIZIMISTA É UMA QUESTÃO DE FÉ

Julho: Mês do Dízimo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Um Milagre para os incrédulos!!

"A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,55-56).

Este prodigioso milagre deu-se por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, na igreja do mosteiro de São Legoziano, onde viviam os monges da Ordem Basiliana (de São Basílio).

Entre os monges, havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.
Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:
"Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"

E o Verbo se Fez Carne:

Ao longo dos séculos fizeram-se muitas análises e estudos. A última análise mais aprofundada e conscienciosa, em 1970-1971, feita pelos melhores professores universitários em modernos laboratórios, nos revelou:

1.º) Carne e Sangue conservam-se completamente incorruptos, apesar de expostos durante 12 séculos à ação destruidora de tantos agentes físicos atmosféricos e biológicos;
2.º) O Sangue “coagulou” em cinco porções: coagulado por fora em pequena película, completamente líqüido por dentro;
3.º) Cada porção - apesar de todas serem de tamanhos diferentes - pesa igual as outras, uma, duas ou todas juntas. Duas porções pesam a mesma coisa que uma só. Três pesam o mesmo que uma ou que as cinco juntas;
4.º) É mesmo Carne e Sangue;
5.º) Humanos;
6.º) Carne e Sangue do mesmo grupo sangüíneo: AB, característico de 95% dos judeus;
7.º) Como se a Carne tivesse sido cortada, e o Sangue derramado, hoje!;
8.º) Vivos! Todas as células, os glóbulos brancos, glóbulos vermelhos... Tudo bem vivo!;
9.º) A carne é precisamente do coração - símbolo do amor.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Como anda tua Fé?

Certa vez, um alpinista muito bem preparado iniciou sozinho a escalada do monte Everest, um dos mais altos do mundo.

Ao final do terceiro dia de escalada, a noite chegou rápido junto com uma forte ventania que anunciava nevasca para a madrugada. Estava muito escuro e não era possível enxergar mais que 10 centímetros à frente e ele tentava galgar alguns metros para chegar a uma plataforma para acampar aquela noite.

Foi quando escorregou numa lâmina de gelo e caiu num abismo de trevas. Caía a uma velocidade vertiginosa, sentindo a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.

O alpinista continuava caindo e toda a sua vida, num filme rápido, passava em sua mente. Foi quando sentiu um forte solavanco que quase partiu seu corpo ao meio. Era a corda de segurança na sua cintura, presa numa estaca cravada no gelo que todo alpinista utiliza para sua segurança.

Nesse momento de profundo silêncio, suspenso nos ares, o alpinista balbucia:

- Meu Deus, me ajude!

De repente, uma voz grave e profunda vinda de todos os lados respondeu:

- O que você quer de mim, meu filho?

- Salve-me pelo amor de Deus - respondeu o alpinista.

- Você realmente acredita que eu possa te salvar?

- Tenho certeza, meu Deus.

- Então corte a corda que o mantém pendurado...

Houve um silêncio e o alpinista pensou: “Se eu cortar a corda vou cair e morrer”.

Alguns dias depois, o pessoal do resgate encontrou o corpo congelado e morto do alpinista, agarrado com as mãos duras à corda que o sustentava.

Ele estava a apenas meio metro do chão.

Romper as velhas cordas e caminhar, com fé em direção aos próprios sonhos, é certeza de realizá-los.

Fonte: Parabólas Eternas, Legrand