sábado, 27 de novembro de 2010

ADVENTO


Advento

Meditando a chegada de Cristo, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.

Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?

No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?

No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.

No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.

A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.

Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).

Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!


Felipe Aquino, site: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=7741

domingo, 14 de novembro de 2010

A Bíblia e o Celular


Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular? ...

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no
escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta ** * * e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a
vida. 'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto'!
(Is 55:6)*

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Quando você estiver triste, ligue João 14.*
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.*
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.*
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.*
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.*
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.*
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.*
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.*
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.


Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.


Autor desconhecido


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os 4 Evangelistas

Os autores dos Evangelhos foram Marcos, Mateus, João e Lucas.

Jesus não deixou nada escrito. O que temos hoje é o testemunho do que Ele fez e falou. Como testemunho, estas obras possuem suas limitações. Porém, quando estudamos a vida e a obra de Jesus percebemos que Sua mensagem e Seus exemplos, aquilo que realmente importa, estão bem descritos.

Mateus: Ele foi um dos apóstolos e testemunha de vários acontecimentos. Seu texto original em aramaico se perdeu. O que sobrou foi a tradução para o grego deste texto original. Mateus, foi um cobrador de impostos para o império romano. Tal profissão era desprezada e considerada impura pelos judeus. Ele era o apóstolo mais intelectual.

Marcos: provavelmente Marcos seja um adolescente citado no Novo testamento chamado João Marcos. Foi em sua casa que ocorreu a Última Ceia. Seus pais eram seguidores de Jesus e ele teve uma convivência não muito próxima do Mestre. Para escrever seu evangelho ele deve ter recorrido a três fontes: suas lembranças, lembranças de outras pessoas que conviveram com o Mestre e em documentos que circulavam na jovem comunidade cristã da época.

Lucas: foi um médico convertido nos primeiros anos do cristianismo. Não conviveu com Jesus. Dizem que se utilizou do que lhe foi dito por Maria, mãe de Jesus. Também utilizou os documentos da época e testemunhos dos fatos ocorridos.

João: foi um dos apóstolos. Foi um fiel seguidor de Jesus e contava com a confiança do Mestre (foi à ele que Jesus pediu para cuidar de sua mãe). Nos momentos em que Jesus se isolava para orar era sempre chamado para acompanhá-Lo. Presenciou a maior parte dos fatos narrados.

Os Evangelhos foram escritos por homens. Mas homens que estavam vivenciando no seu íntimo todo fervor de uma vida renovada, de uma vida de estudos e de dedicação à causa cristã. Portanto, eram pessoas que podiam falar com muita experiência pessoal daquilo que Jesus fez. Para aqueles que seguem o Caminho do Mestre é mais fácil entender o sentido de Suas palavras, pois Ele falava não de si, mas das coisas de Deus. E as coisas de Deus são atemporais e não possuem dono. É por isto que eles podiam entender e passar seu testemunho prático das mensagens e obras de Jesus.

Fonte:http://regismesquita.sites.uol.com.br/quatorze.htm

domingo, 10 de outubro de 2010

12 de Outubro - Dia Consagrado a Nossa Senhora Aparecida

O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.

Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros. Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.

A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.

Fonte: http://minhaprece.com/n-sra-aparecida/histria-da-nossa-senhora-aparecida/

sábado, 9 de outubro de 2010

Bíblia, Palavra de Deus!!

Setembro foi mês da Bíblia, o livro mais importante que temos e o instrumento principal da catequese.
A palavra Bíblia quer dizer biblioteca, por que nela encontramos vários livros, 73 ao todo, sendo 46 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.
Hoje a maneira mais adequada de se ler a Bíblia é fazendo-se uma Leitura Orante, onde, como o próprio nome diz a leitura se torna uma oração e não uma simples leitura, como a de quando lemos um livro qualquer. Os passos para se fazer a Leitura Orante da Bíblia são:
  • Preparar o Ambiente Exterior com flores, vela, ... um ambiente agradável para a leitura.
  • Preparar o Ambiente Interior, silenciar nosso coração e trazer Deus até mim. Devemos silenciar nosso coração, por que a mentira é inimiga do silencio, e sendo assim, torno-me transparente diante de Deus.
  • Leitura da Palavra: quando formos fazer a Leitura Orante já devemos ter escolhido o texto bíblico, devemos iniciar com textos curtos e de preferência pelos Evangelhos. Após ler o texto devemos trazer o texto em nosso pensamento e ver o que mais me chamou atenção nele. E a pergunta é: "O que o texto me diz?"
  • Meditação: "O que o texto me diz?" Deus nos fala no silêncio e no silêncio devemos ouvir. Marcar o versículo que mais chamou a atenção e guardá-lo em seu coração.
  • Oração: "Falar com Deus e não de Deus!" Nesse momento devemos refletir no que o texto me diz, e através dele conversar com Deus, dizer tudo o que se tem vontade.
  • Contemplação: "Ver com o olhar de Cristo!" Nesse momento não se diz nenhuma palavra, apenas devemos admirar Deus e sua obra, ver da maneira como Ele vê, se sentir tocado por Ele.
  • Compromisso: Assumir um novo compromisso com Deus, e não se esquecer que Deus é uma pessoa presente em nossa vida.
  • Despedida: É o momento de encerrar a oração, devemos dizer um até logo e não um adeus, pois já temos um novo encontro marcado. Para terminar podemos rezar um Pai-Nosso, apagar a vela, mas não apagar o amor. Devemos ter em mente que a partir do momento que marcamos um novo compromisso, devemos assumí-lo, e se não for possível, fazer uma oração e remarcar o encontro.

sábado, 21 de agosto de 2010

AGOSTO: MÊS DAS VOCAÇÕES


Para alguns, agosto é um mês de que se cuidar, pois ele seria nefasto... Mas para os participantes assíduos da comunidade católica, agosto, além de ser um mês abençoado como todos os demais, é desde 1981 o mês vocacional.

Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico.

E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda direta-mente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus." (Rom 1, 1)

Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.

Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade.

Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.

As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de "singular consagração a Deus" são cultivadas em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários.

O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.

E no domingo de agosto, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas, aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a nossas crianças, adolescentes e jovens.

Por: Dom Fernando Mason
Bispo Diocesano de Piracicaba

terça-feira, 27 de julho de 2010

São Tarcísio: Padroeiro dos Coroinhas

São Tarcísio

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.


São Domingos de Sávio: Padroeiro dos coroinhas


São Domingos de Sávio

Nascido em Riva, Piedmont, Itália, em 1842; e morreu em Mondonio também na Itália em 9 de março de 1857. Foi beatificado em 1950 e canonizado em 1954.

Domingos era um de três filhos de um ferreiro e uma costureira, e cresceu com desejos de ser um padre. Quando São João Bosco começou a treinar jovens como clérigos para ajudá-los no cuidado de meninos de rua, em Turim o padre da paróquia de Domingos o recomendou a João Bosco, o qual mais tarde escreveu a biografia de Domingos de tão impressionado que ficou ao conhecê-lo.

Sua receita de fé era simples, pregava submissão a Deus e a dedicação de amor ao próximo. Sua infância ficou marcada pela primeira comunhão (que era normal ser feita aos doze anos), feita com a fervor aos sete anos, e se distingue pelo cumprimento do dever em seu lema: “ANTES MORRER DO QUE PECAR”. Essa idéia o seguiu até o final da sua vida.

Em outubro de 1854, na idade de 12 anos, Domingos tornou-se um estudante no Oratório de São Francisco de Sales em Turim. Muito dedicado na oração, ele também fazia vários trabalhos, como varrer o chão e tinha especial paciência e cuidado com os jovens mais travessos.

Logo que começou no Oratório Domingos separou uma luta entre dois rapazes que se atiravam pedras. Segurando um crucifixo entre eles ele disse: “Antes de lutarem olhem para isto” e em seguida disse “Jesus não tinha nenhum pecado e Ele morreu perdoando os seus executores, nós vamos ofendê-lo sendo por vontade própria vingativos?”.

Ele escrupulosamente seguia as normas da casa e com isso angariava o ressentimento dos outros jovens que esperavam dele o mesmo comportamento. Não obstante, ele nunca ofendia quem o tratava mal.

Uma das mais belas passagens da vida desse pequeno gigante da fé foi com apenas 10 anos de idade, quando se responsabilizou por um erro cometido por um colega seu. Quando o delito foi descoberto, causou espanto à maioria dos professores que o conheciam, e quando questionado o porquê havia encoberto o erro de seu colega ele respondeu que, como seu amigo já tinha vários precedentes e com mais aquele seria expulso da escola, ele preferia assumir a culpa, já que sobre ele não havia outras acusação.

Dom Bosco contou ao Papa Pio IX o desejo de Domingos Sávio de servir na Inglaterra. Na verdade, o Papa Pio IX tinha vontade de restaurar a hierarquia da Igreja na Inglaterra, separada da Igreja Católica desde o século XVI.

Entretanto, a frágil saúde de Domingos piorou e ele foi enviado para Mondonio, sua cidade natal, para uma mudança de clima. Foi diagnosticado como tendo tuberculose e logo começou a sangrar e isso apressou sua morte. Ele recebeu os últimos sacramentos e pediu ao padre para ler a oração dos mortos e no final ele sentou-se e disse: “ADEUS MEU CARO PADRE”; sorriu e exclamou: “ESTOU VENDO COISAS MARAVILHOSAS”. Logo depois ele morreu sorrindo tão calmo e feliz que ninguém duvidou de sua visão do paraíso.

Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu para a sua canonização. Ele foi à pessoa mais jovem não-mártir a receber a canonização, na historia da Igreja.

Ele é o padroeiro dos coroinhas da igreja e delinqüentes juvenis.


SER DIZIMISTA É UMA QUESTÃO DE FÉ

Julho: Mês do Dízimo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Um Milagre para os incrédulos!!

"A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,55-56).

Este prodigioso milagre deu-se por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, na igreja do mosteiro de São Legoziano, onde viviam os monges da Ordem Basiliana (de São Basílio).

Entre os monges, havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.
Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:
"Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"

E o Verbo se Fez Carne:

Ao longo dos séculos fizeram-se muitas análises e estudos. A última análise mais aprofundada e conscienciosa, em 1970-1971, feita pelos melhores professores universitários em modernos laboratórios, nos revelou:

1.º) Carne e Sangue conservam-se completamente incorruptos, apesar de expostos durante 12 séculos à ação destruidora de tantos agentes físicos atmosféricos e biológicos;
2.º) O Sangue “coagulou” em cinco porções: coagulado por fora em pequena película, completamente líqüido por dentro;
3.º) Cada porção - apesar de todas serem de tamanhos diferentes - pesa igual as outras, uma, duas ou todas juntas. Duas porções pesam a mesma coisa que uma só. Três pesam o mesmo que uma ou que as cinco juntas;
4.º) É mesmo Carne e Sangue;
5.º) Humanos;
6.º) Carne e Sangue do mesmo grupo sangüíneo: AB, característico de 95% dos judeus;
7.º) Como se a Carne tivesse sido cortada, e o Sangue derramado, hoje!;
8.º) Vivos! Todas as células, os glóbulos brancos, glóbulos vermelhos... Tudo bem vivo!;
9.º) A carne é precisamente do coração - símbolo do amor.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Como anda tua Fé?

Certa vez, um alpinista muito bem preparado iniciou sozinho a escalada do monte Everest, um dos mais altos do mundo.

Ao final do terceiro dia de escalada, a noite chegou rápido junto com uma forte ventania que anunciava nevasca para a madrugada. Estava muito escuro e não era possível enxergar mais que 10 centímetros à frente e ele tentava galgar alguns metros para chegar a uma plataforma para acampar aquela noite.

Foi quando escorregou numa lâmina de gelo e caiu num abismo de trevas. Caía a uma velocidade vertiginosa, sentindo a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.

O alpinista continuava caindo e toda a sua vida, num filme rápido, passava em sua mente. Foi quando sentiu um forte solavanco que quase partiu seu corpo ao meio. Era a corda de segurança na sua cintura, presa numa estaca cravada no gelo que todo alpinista utiliza para sua segurança.

Nesse momento de profundo silêncio, suspenso nos ares, o alpinista balbucia:

- Meu Deus, me ajude!

De repente, uma voz grave e profunda vinda de todos os lados respondeu:

- O que você quer de mim, meu filho?

- Salve-me pelo amor de Deus - respondeu o alpinista.

- Você realmente acredita que eu possa te salvar?

- Tenho certeza, meu Deus.

- Então corte a corda que o mantém pendurado...

Houve um silêncio e o alpinista pensou: “Se eu cortar a corda vou cair e morrer”.

Alguns dias depois, o pessoal do resgate encontrou o corpo congelado e morto do alpinista, agarrado com as mãos duras à corda que o sustentava.

Ele estava a apenas meio metro do chão.

Romper as velhas cordas e caminhar, com fé em direção aos próprios sonhos, é certeza de realizá-los.

Fonte: Parabólas Eternas, Legrand

terça-feira, 29 de junho de 2010

Pedro e Paulo, Apóstolos

Hoje celebramos o dia de São Pedro e São Paulo. Quando falamos de Pedro, lembramo-nos de instituições, poder, hierarquia. Fez parte dos Doze. Foi uma testemunha ocular da vida de Jesus.
Quando Falamos de Paulo, lembramo-nos do carisma, da evangelização, da pregação. Pregou o Evangelho do Senhor depois de sua conversão, que se deu a caminho de Damasco.
Pedro e Paulo são dois nomes que, ao longo dos séculos, personificaram a Igreja inteira em sua ininterrupta Tradição.

Comercial da Igreja Catolica nos EUA

Missa: O Sacrifício de Cristo

A Missa é a maior, mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. A Missa é o Sacrifício de Cristo. Nela lembramos Sua vida, Seus ensinamentos; participamos deste sacrifício, recebendo o Próprio Cristo. Vejamos as partes que compõe a Missa:

ENTRADA: É a procissão do povo de Deus que se dirige à casa do Pai. Todos estão alegres cantando.

SAUDAÇÃO: O Sinal da Cruz demonstra que a Missa é realizada em nome de Deus.

ATO PENITENCIAL: Nos faz reconhecer que somos pecadores e que a misericórdia de Deus é maior que os nossos pecados.

HINO DE LOUVOR: Depois de pedir perdão, junto e diante de toda a Comunidade, estamos em condições de glorificar a Deus. Cantemos ou rezemos, com alegria o Glória.

RITO DA PALAVRA: Até agora Deus nos ouviu. É nossa vez de ouví-Lo nas três leituras tiradas da Bíblia, intercaladas pelo Salmo de Meditação e a Aclamação do Evangelho.

Fomos acolhidos, recebemos o perdão, ouvimos a palavra de Deus, e o celebrante explica as leituras na homilia. Vamos sintetizar tudo isso, rezando o Creio em Deus Pai, que contém as verdades fundamentais da nossa fé.

ORAÇÃO DOS FIÉIS: Toda a comunidade faz os pedidos, conforme as suas necessidades. Rezemos também pelos governantes, pelos que sofrem, pelo mundo inteiro.

OFERTÓRIO: É hora de colocar sobre o altar toda nossa vida para ser consagrada. Por isso, não pode ser oferta só de dinheiro, de mantimentos para os pobres, mas da vida, para recebermos forças na luta do dia-a-dia. O sacerdote oferece a Deus tudo o que é colocado no Altar.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA: Nesta oração o pão e vinho são transformados no Corpo e no Sangue de Cristo. Recordamos o momento em que Cristo deu a sua vida por nós. Ele está presente sobre o altar; não o vemos, mas sabemos isto pela fé. A oração por Cristo, com Cristo e em Cristo, resume este ato da fé. Ao pronunciarmos o Amém, queremos dizer que aceitamos tudo, com amor e gratidão.

PAI NOSSO: É a oração que Jesus nos ensinou e é a mais completa das orações. Essa oração nos torna irmãos, porque Deus é nosso Pai.

ORAÇÃO PELA IGREJA: a Igreja, Santa pela graça de Deus e pecadora porque realizada por pecadores e em favor de pecadores, pede pela unidade de seus filhos para testemunho de Jesus Cristo, na fé e na caridade.

SAUDAÇÃO DA PAZ: desejamos a paz do Cristo a todas as pessoas: aos amigos e aos inimigos. Só Cristo pode, realmente, nos dar a paz e ajudar-nos a viver como irmãos.

CORDEIRO DE DEUS: pedimos três vezes que tenha piedade de nós, para frisar bem que só Deus tira os pecados do mundo e o quanto precisamos de perdão. Não somos dignos de sermos perdoados, mas Jesus quer nos perdoar e ficar conosco.

COMUNHÃO: é a hora da refeição, onde o próprio Cristo é o nosso alimento. Com atitudes de amor, respeito e atenção, nós recebemos Jesus. Unimo-nos com todas s pessoas que sofrem e se alegram, pois em Jesus somos todos irmãos.

“A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Rei dos Reis, para alimento de vida eterna.”

DESPEDIDA: Ao despedir-nos, devemos estar cheios da Graça de Deus. O sacerdote diz: “Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe”, e nos abençoa em nome da Santíssima Trindade. Respondemos: Amém. Mas na verdade a Missa não termina, ela continua durante a semana.

Podemos ver que no início e no fim da Missa, o sacerdote invoca o proteção da Santíssima Trindade. Vemos assim que a Missa, além de ser Bíblica, contem todo o Mistério da nossa fé e salvação.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nossa Senhora com o menino Jesus, Primeira Catequista

Oraçâo dos Catequistas

Pai, nós te agradecemos
porque nos reuniste, mais uma vez,
diante de Ti e em Teu nome.

Tu nos apresentas a Tua Palavra,
aquela que inspirastes aos Profetas,
a Maria, mãe de Teu filho Jesus,
e aos apóstolos para transmiti-la
aos irmãos que necessitam conhecer-Te.

Faze que sempre tenhamos a Palavra
nas mãos e em todo nosso ser,
pela escuta, pela oração, pelo testemunho
e pelas exigências que elas nos impõe
e lutar por uma sociedade fraterna e justa,
conforme o Teu projeto de amor.

Envia-nos o Teu Espírito
para que possamos viver a Tua Palavra
com amor e simplicidade, a fim de que
ela transforme as nossas vidas.

Que os nossos corações
estejam sempre abertos para acolher
os irmãos mais necessitados.

Isto nós Te pedimos, ó Pai,
em união com Maria, a grande catequista,
por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém