terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os 4 Evangelistas

Os autores dos Evangelhos foram Marcos, Mateus, João e Lucas.

Jesus não deixou nada escrito. O que temos hoje é o testemunho do que Ele fez e falou. Como testemunho, estas obras possuem suas limitações. Porém, quando estudamos a vida e a obra de Jesus percebemos que Sua mensagem e Seus exemplos, aquilo que realmente importa, estão bem descritos.

Mateus: Ele foi um dos apóstolos e testemunha de vários acontecimentos. Seu texto original em aramaico se perdeu. O que sobrou foi a tradução para o grego deste texto original. Mateus, foi um cobrador de impostos para o império romano. Tal profissão era desprezada e considerada impura pelos judeus. Ele era o apóstolo mais intelectual.

Marcos: provavelmente Marcos seja um adolescente citado no Novo testamento chamado João Marcos. Foi em sua casa que ocorreu a Última Ceia. Seus pais eram seguidores de Jesus e ele teve uma convivência não muito próxima do Mestre. Para escrever seu evangelho ele deve ter recorrido a três fontes: suas lembranças, lembranças de outras pessoas que conviveram com o Mestre e em documentos que circulavam na jovem comunidade cristã da época.

Lucas: foi um médico convertido nos primeiros anos do cristianismo. Não conviveu com Jesus. Dizem que se utilizou do que lhe foi dito por Maria, mãe de Jesus. Também utilizou os documentos da época e testemunhos dos fatos ocorridos.

João: foi um dos apóstolos. Foi um fiel seguidor de Jesus e contava com a confiança do Mestre (foi à ele que Jesus pediu para cuidar de sua mãe). Nos momentos em que Jesus se isolava para orar era sempre chamado para acompanhá-Lo. Presenciou a maior parte dos fatos narrados.

Os Evangelhos foram escritos por homens. Mas homens que estavam vivenciando no seu íntimo todo fervor de uma vida renovada, de uma vida de estudos e de dedicação à causa cristã. Portanto, eram pessoas que podiam falar com muita experiência pessoal daquilo que Jesus fez. Para aqueles que seguem o Caminho do Mestre é mais fácil entender o sentido de Suas palavras, pois Ele falava não de si, mas das coisas de Deus. E as coisas de Deus são atemporais e não possuem dono. É por isto que eles podiam entender e passar seu testemunho prático das mensagens e obras de Jesus.

Fonte:http://regismesquita.sites.uol.com.br/quatorze.htm

domingo, 10 de outubro de 2010

12 de Outubro - Dia Consagrado a Nossa Senhora Aparecida

O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.

Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros. Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.

A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.

Fonte: http://minhaprece.com/n-sra-aparecida/histria-da-nossa-senhora-aparecida/

sábado, 9 de outubro de 2010

Bíblia, Palavra de Deus!!

Setembro foi mês da Bíblia, o livro mais importante que temos e o instrumento principal da catequese.
A palavra Bíblia quer dizer biblioteca, por que nela encontramos vários livros, 73 ao todo, sendo 46 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.
Hoje a maneira mais adequada de se ler a Bíblia é fazendo-se uma Leitura Orante, onde, como o próprio nome diz a leitura se torna uma oração e não uma simples leitura, como a de quando lemos um livro qualquer. Os passos para se fazer a Leitura Orante da Bíblia são:
  • Preparar o Ambiente Exterior com flores, vela, ... um ambiente agradável para a leitura.
  • Preparar o Ambiente Interior, silenciar nosso coração e trazer Deus até mim. Devemos silenciar nosso coração, por que a mentira é inimiga do silencio, e sendo assim, torno-me transparente diante de Deus.
  • Leitura da Palavra: quando formos fazer a Leitura Orante já devemos ter escolhido o texto bíblico, devemos iniciar com textos curtos e de preferência pelos Evangelhos. Após ler o texto devemos trazer o texto em nosso pensamento e ver o que mais me chamou atenção nele. E a pergunta é: "O que o texto me diz?"
  • Meditação: "O que o texto me diz?" Deus nos fala no silêncio e no silêncio devemos ouvir. Marcar o versículo que mais chamou a atenção e guardá-lo em seu coração.
  • Oração: "Falar com Deus e não de Deus!" Nesse momento devemos refletir no que o texto me diz, e através dele conversar com Deus, dizer tudo o que se tem vontade.
  • Contemplação: "Ver com o olhar de Cristo!" Nesse momento não se diz nenhuma palavra, apenas devemos admirar Deus e sua obra, ver da maneira como Ele vê, se sentir tocado por Ele.
  • Compromisso: Assumir um novo compromisso com Deus, e não se esquecer que Deus é uma pessoa presente em nossa vida.
  • Despedida: É o momento de encerrar a oração, devemos dizer um até logo e não um adeus, pois já temos um novo encontro marcado. Para terminar podemos rezar um Pai-Nosso, apagar a vela, mas não apagar o amor. Devemos ter em mente que a partir do momento que marcamos um novo compromisso, devemos assumí-lo, e se não for possível, fazer uma oração e remarcar o encontro.